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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Procurando o Amor


Desde muito tempo antes desse dia, eu ouço muito falar sobre o amor, o primeiro amor – aquele da infância,  aquele que muitos de nós, inclusive eu, descobrimos na escola, por volta dos sete anos, aquele menino que queremos ver, brincar, trocar caneta – era assim na minha época, espero que continue sendo muito próximo disso nos dias atuais, porque hoje, criança mal consegue sentar e ganha o celular dos pais para ver desenho e deixá-los conversar um pouco. Ah, esse amor que acontece na escola, quando fazemos nosso ingresso no mundo das relações, com mais propriedade.
Depois, um tempo depois vem o amor da adolescência, aquele que a melhor amiga sabe quem é, o melhor amigo sabe,  aquele que as vezes todo mundo sabe e queremos todos esconder, aquele amor cheio de curiosidades, cheio de novos interesses.
Vamos crescendo e o amor continua no centro dos nossos desejos.
O relacionamento passa a ocupar um lugar mais importante nas nossas vidas.
Vem agora o amor mais adulto, o amor dos desejos maiores -  das fantasias, da descoberta do  desejo do casamento, do desejo futuro.
Aqui começa definitivamente as relações, com o encantamento do que cada um quer   encontrar  no seu parceiro, seja qual for o  caminho que  esse jeito novo de olhar as relações  possa levar cada um, é para esse lugar que inevitavelmente todos nós iremos.
E aquele amor que acontece quando não se está procurando, quando está por aí, pela vida, pelos caminhos da própria história?
- Então nesse momento podem ocorrer encontros.
Como são ou serão esses encontros?
São de idealizações, são dos sonhos desejados, são das fantasias?

Não sabemos exatamente como serão os encontros, serão encontros para serem vividos, experimentados e construídos ao longo dos dias, ao longo das semanas, ao longo do longo tempo que é o tempo.

Janeiro muito frio de 2018.