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terça-feira, 12 de julho de 2016

História de Amor

Principe,

Quando por muito tempo andei pela sua rua e sentia o cheiro de amor, achava que estava sonhando.
Andei por muito tempo e o cheiro de amor estava lá, acelerava meu coração, me fazia sentir saudades.
Andei, andei...
Um dia, o Universo apontou, eu resolvi seguir os pontos e andado pela sua rua, pude te ver, olhou para trás, gostei do que vi. Ainda não sabia que você era você.
Desejei te ver novamente. Não vi. Esqueci.
O vento com cheiro de amor ficava mais intenso e a saudade do que não sabia aumentava.
Mas, amor é algo escrito pelo impossível, improvável.
Naquele dia, que o Universo nos conectou por todos os acasos, minha barriga gelou, meu rosto ficou vermelho, minhas mãos tremiam. Eu não me reconhecia.
Era o cheiro de amor na minha frente.
Foi visceral.
Ali eu sabia. Encontrei o amor. Apaixonei.
O tempo foi arquitetando suas formas muito lentamente, um dia, outro dia, uma noite, outra noite.
Estrada de terra solitária, o melhor caminho percorrido.
Fui me encontrando.
Quando senti gostar: Gosto de você!
Quando senti apaixonada: Apaixonada por você!
Quando senti amor: Te amo!
Sem segredos, sem censura.
Meu melhor parceiro.
Entende meus desalinhos.
Entendo seus quadrados.
Não somos comuns.
E o tempo passando, foi colorindo minha vida, foi colorindo minha pele.
Me alimenta na cozinha, me alimenta na alma.
Depois de tanto tempo, o colorido aumentou, o diálogo aumentou e os desalinhos  se mantiveram.
É meu melhor amor, meu melhor parceiro, meu melhor tudo.
E como o tempo arquiteta a vida, chegamos a hoje.
A barriga ainda gela, as mãos tremem e o coração apaixonado.
Mas a vida continua criando suas surpresas.
Minhas perguntas não tem respostas, não agora.
Hoje tudo está em desalinho.
É a vida!
Desejo que o tempo com sua imensa generosidade, sopre o vento com cheiro de amor.
Essa é minha melhor história.
Escrita quando te encontrei.
Ainda sinto você em mim.

Inverno de 2016